Segundo as notícias sobre o trabalho de Angus Deaton, um dos seus dilemas foi o que fazer sabendo que as pessoas alimentadas com uma dieta pouco calórica são menos produtivas, e que as pessoas pouco produtivas são as que têm menores rendimentos. Ou se alimentava melhor as pessoas para que elas fossem mais produtivas, ou se lhes aumentava os rendimentos.
Este dilema fez-me lembrar outro: verificou-se que as regiões em que as despesas hospitalares eram mais elevadas eram aquelas em que existia maior número de doenças. Que fazer? reduzir as despesas na esperança de que o número de doenças baixe?
Bem, reconhecendo que a ciencia económica tem evoluido no sentido de uma sofisticação matemática notável, como humilde e ignorante observador me parece que os sentido físico dos economistas deixa muito a desejar. Têm muita dificuldade em apreender o sentido físico dos dados e das variáveis que depois trabalham.
Segundo os especialistas, as notícias dizem que a análise do novo prémio Nobel conclui pela necessidade de garantir o emprego e a melhoria dos rendimentos das pessoas que trabalham (não obstante os economistas neoliberais acharem que reduzir os salários é que é bom porque melhora a competitividade).
Mas não era isso que a sabedoria popular sempre disse? emprego e rendimento?
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