Com todas as limitações dos indicadores utilizados, os dois gráficos acima mostram o falhanço da política económica europeia e a incapacidade dos principais decisores compreenderem o fenómeno, nomeadamente a necessidade de investimento e a conveniência de alguma inflação.
A evolução da economia europeia, quando comparada com os exemplos históricos posteriores a uma grande recessão, é a que apresenta piores indicadores nos anos subsequentes às crises.
Com a agravante de condicionar uma pequena economia periférica como a portuguesa, já de si com dificuldades em tomar as melhores decisões.
Até a Alemanha, tão ciosa dos seus procedimentos e dos seus excedentes, apresentou em 2015 um superavit apenas de 0,7% e prevê um defice de 0,2% para 2016.
Em 2016, apenas o Luxemburgo, reconhecido "off-shore in shore" prevê um superavit, apenas de 1%.
Isto é, todos aumentam a sua dívida pública se não fizerem manipulações extraordinárias. Ou de como se pode perguntar para onde vai o dinheiro.
É preciso mais para o Parlamento europeu exigir mudança de política? Ou o Parlamento europeu não representa os cidadãos e cidadãs?
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