A ver se não me engano desta vez.
Hildegard Behrens, soprano alemã (peço licença para escrever assim, mas confirmei que os portugueses têm liberdade para escrever soprano alemão ou soprano alemã) de amplo reportório, mas muito conhecida pelas suas interpretações wagnerianas, morreu aos 72 anos, em Tóquio, com um aneurisma, quando se dirigia para um concerto que ia dar.
E se me permito homenageá-la assim, é porque a aprecio como um exemplo. Cantar aos 72 anos. Porque não vale a pena viver a poupar a vida se não se fizer o que se sente. Não vale a pena cultivar calmamente as flores quando se quer pôr cá para fora a voz.
Vasco Gonçalves também morreu a nadar. Não valia a pena viver com medo de nadar.
Já que estou no fim da minha vida activa, vou seguir o exemplo.
Não me vou calar...até que...
Entretanto, vou ver o que o You Tube tem com Hildegard Behrens, e procurar um CD dela.
Que viva Isolda.
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