Assim a correr, li duas coisas extraordinárias:
Uma, que a prepotência da cultura dos bares do Bairro Alto, em claro incumprimento pela CML e pelos donos dos bares da lei do ruído, já provocou a morte de um dos residentes por ataque cardíaco e incomodidade perante a "selvajaria". Prevalece o critério do "investimento" em lazer pela madrugada fora em detrimento da qualidade de vida dos residentes. Depois admiram-se da desertificação da cidade. Cidade assassinada ao longo de tantos anos.
Outra, que a média de suicídios na "democracia próspera" (como lhe chama um cronista muito apreciado) dos USA é de 30.000 por ano (um poucochinho mais do que um cidadão ou cidadã por 10.000, ou seja, 0,01 %). Os Adam Smithistas não devem gostar deste indicador de sucesso económico (quem não tem condições para sobreviver extingue-se, não é?). Juntamente com aquele 1% que vive em prisões (negócio privado, nos USA) e os 20% abaixo do limiar de pobreza, mais os 40% que não têm nem seguro de saúde nem serviço nacional de saúde, pobre presidente Obama, está feito. Os neocons vão fazer-lhe a vida negra. E o Afeganistão que não ajuda. Desista do Afeganistão, presidente.
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