São doidos.
Na GM, na Chrysler e na Ford.
Estão a aumentar a produção outra vez, a aumentar as vendas dos mesmos modelos gastadores enquanto publicitam futuros modelos eléctricos.
São inimputáveis, porque daqui a alguns anos volta a acontecer o mesmo, extinguem uns modelos como agora extinguiram o Hummer, em vez de preparar o respeitável público para o predomínio do transporte público (horror, lá vão ter os neocons Américas de fazer manifestações contra os “colectivos”) e para modelos com menores velocidades de ponta e menores acelerações. E, especialmente, em vez de prepararem a opinião pública para a ideia de que não há “mercado” para tantos modelos. Pois é, tinham razão os economistas dos anos 50: os modelos têm de ser poucos e normalizados, e especialmente têm de ser modestos nas “performances” (lembram-se dos Lloyd ingleses e dos Trabant alemães? Arriscamo-nos a andar em carrinhos assim…).
Mas é um caso de insanidade mental, agora que 60% da GM pertence ao governo dos USA. E tão contente que a GM está; conseguiu vender a SAAB, e graças à senhora D.Angela vai vender a Opel à Magna (os chineses acho que não levaram gravata às reuniões de negociação).
Quem falou em crise num mundo assim radioso?
Mas é uma pena que seja assim. Adam Smith devia ter feito como Newton e sentado à sombra de uma macieira, ou de uma citrineira, a ver as formigas a explorar e parasitar as oportunidades até secarem a árvore e morrerem por não encontrarem outra em tempo útil…será esse o interesse individual de cada formiga ou estaremos perante uma externalidade que liquida as leis do mercado? … automóveis formiguinhas a secarem os combustíveis fósseis enquanto as gasolineiras vivem os felizes dias da crise…
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