segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A intolerável sinistralidade ferroviária

Com a devida vénia á webrails, que chamou a atenção para o aumento dos acidentes ferroviários em 2018:
http://webrails.tv/tv/?p=43241

comento o que relatório do IMT diz sobre as vítimas mortais por atropelamento por comboios:
http://www.imt-ip.pt/sites/IMTT/Portugues/TransportesFerroviarios/CaminhodeFerro/RelatoriosAnuaisdeSeguranca/Documents/RASF%202018%20v1.0.pdf

número de acidentes já ultrapassa o razoável (ver tambem os relatórios do GPIAAF). Mas é inadmissível o numero de mortos, 18, e inadmissivel que se conclua que a evolução é positiva, e que as potenciais vítimas devam ter mais cuidado (com passadeiras para peões cruzando percursos de velocidade de 140 km/h? ou em que um comboio facilmente esconde a aproximação doutro? ou em que a via não está isolada e são permitidos percursos pedonais paralelos às vias a distancia sujeita ao efeito da sucção?) 
É inadmissivel. 
Segundo o relatório de segurança da DG MOVE de 2012 a média de fatalidades na ferrovia na EU era de 0,16 por mil milhões de passageiros-km. 
Em Portugal  em 2018 houve 18 mortos e 4,4 mil milhões de passageiros-km, i.e, 4 fatalidades por mil milhões de pass-km, valor próximo da sinistralidade rodoviária. 
Inaceitável e intolerável.

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