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Dos jornais: "O Instituto de Oncologia" já não sai de Palhavã"
Provavelmente aconteceu o mesmo que com o novo aeroporto. Triunfou uma análise mais cuidadosa, considerando todos os dados do problema.
Embora as condições de mercado no nosso país, graças à falta de controle de custos das empreitadas de construção civil, privilegiem a destruição e a construção de novo (vejam-se as asneiras da construção dos estádios do Euro 2004), a verdade é que era gritante a falta de espaço no terreno da Bela Vista quando comparado com as instalações atuais (como é possivel ter a coragem de propor um terreno daqueles?).
E se mesmo assim, acharem pequeno o terreno de Palhavã, os terrenos das antigas oficinas do metro, de Sete Rios, estão mesmo ali ao lado.
Enfim, foi anunciada a primeira fase de remodelações: 45 milhões de euros.
Aplausos.
Entretanto, este facto deixa muitos de nós (assinaram a petição?) com a esperança de que venha a acontecer o mesmo com o hospital pediátrico da Estefânia. Não sou eu que digo, são os técnicos de pediatria. deslocar o hospital da Estefania para o Todos os Santos na Bela Vista (de repente, o provincianismo de Lisboa ter terrenos na Bela Vista) é um disparate.
Os casos da falta de ambulancias, da falta de médicos nas urgencias dos hospitais principais, da falta de psicólogos no Julio de Matos, já são suficientes para provar que os anteriores decisores não estavam a entrar com todos os dados na equação e que as soluções que propusseram nem sequer eram as mais económicas. A falta de ambulancias em Silves obrigou à intervenção de um helicoptero do INEM, ficou mais caro. Contratar médicos tarefeiros fica mais caro, etc, etc.
Logo, vamos esperar que a Estefania e o Julio de Matos se mantenham. Fechá-los fica mais caro. Já há experiencia de que os anteriores decisores se enganaram (como é que se dizia dantes? falsos profetas, não era?).
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