segunda-feira, 19 de março de 2012

Crítica de cinema - A invenção de Hugo

Que filme interessante.
Bem realizado, bem interpretado.
O realizador, Scorcese, sabe mesmo filmar.
E não é pretensioso, não foi o autor da história; partiu de um livro curiosissimo de Brian Selznick (ed. Gailivro), de ilustrações , baseado na vida de George Méliès, mas dando largas à imaginação, sobre o autómato que o Hugo conserta.
E tem os ingredientes que fazem a emoção no cinema, desde o sentimentalismo de não se ser uma peça sobresselente, até à condenação da guerra.
Deviamos obrigar os senhores da guerra, qualquer que seja o lado onde esses senhores se entrincheiram, a ver o filme, mas com explicador, claro.
Ah, e também os senhores economistas decisores das condições de vida.
Também deviam ser obrigados a ver o fime, para aprenderem com o Hugo que se devem consertar as coisas ("fix").

Eu sugeria (já sou eu a sugerir, não é o filme; o filme só sugere que nós consertemos as coisas que não funcionam) que se seguisse o método da Islandia para consertar o País; com a participação de todas as forças políticas e cívicas, e a submissão das decisões a um conselho de cidadãos não partidário.

Vejam o filme.
Para os ferroviários têm muito interesse as cenas com comboios, especialmente as cenas com os fogueiros (lembrem-se da "Bête humaine").
E vejam tambem este sitio do Instituto Franklin, onde o autor se inspirou:
http://www.fi.edu/learn/sci-tech/automaton/automaton.php?cts=instrumentation

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