Não vou uma fazer uma crítica ao filme mais ou menos frívolo "A colombiana".
Vou apenas referir a ordem de deportação de um juiz da Florida, USA, para expulsão de Daniela Pelaez, de 18 anos, aluna da escola secundária de Miami Norte, nascida na Colombia, trazida para os USA aos 4 anos, e numa situação ilegal devido ao divórcio dos seus pais.
O juiz que invocou apenas a lei para justificar a deportação ignora o que é o período de formação de um ser humano e o criminoso que é a deportação de uma pessoa de 18 anos que não tem memória da sua terra natal.
Interessa-me seguir este caso para ver se os mecanismos democráticos existentes (manifestação de colegas e pais de alunos protestando contra a deportação; recurso para a instancia superior pedindo a ativação de uma cláusula de exceção) vão dar resultados.
Interessa-me sempre ver como a democracia pode resistir aos que a atacam, quer de fora, quer de dentro, utilizando mecanismos legais, como é o caso.
Mecanismos de controle mútuo e de segurança de respeito pelos direitos humanos, para que a democracia seja imune aos ataques da discriminação e da desigualdade de acesso aos benefícios da civilização, precisam-se, quer a dívida pública seja grande ou pequena.
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