Questões a colocar ao senhor ministro de voz pausada:
1 - "Que parte da última fatura de 700 milhões de euro injetada no BPN não entende que possa voltar às finanças públicas, senhor ministro?"
2 - "Que parte dos dividendos de 2011 da EDP e da REN não entende que possa ser distribuida ao acionista principal em 2011, senhor ministro?"
3 - "Que parte dos 4,4 milhões de euros correspondentes às portagens de agosto de 2011 que foram pagos pela EP à Lusoponte não entende que possa voltar às finanças públicas por se ter diluido nos acertos de renegociação do acordo de reequilíbrio financeiro que normalmente favorece o parceiro privado?"
4 - "Que parte da última injeção de dinheiro pelo BCE nos últimos 3 meses na banca portuguesa, no montante de 37 mil milhões de euros a um juro de 1%, não entende que deva ser investida em atividades especulativas sem contrapartida real, como tem acontecido, em vez de financiar atividades produtivas?"
5 - "Que parte do total de juros no montante de 35 mil milhões de euros a pagar à troica pelo empréstimo de 78 mil milhões de euros, não entende que deva ser renegociada de modo a beneficiar de um juro mais próximo do ponto anterior?"
6 - "Que parte da opinião pública não entende o senhor ministro que possa querer, essa parte da opinião pública, que todas essas verbas dos pontos anteriors retornem às finanças públicas?"
Notar, por favor, senhor ministro, que contrariamente à sua pergunta, que o senhor secretário de estado da Cultura gosta de ecoar por aí, a expressão "não entende", não tem a conotação pejorativa de insinuar dificuldade de compreensão do interlocutor, que poderia interpretar-se como sinal de má educação, mas tão somente a de inquirir qual o seu entendimento da questão posta.
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