Exemplos da versão atualizada da gestão escocesa, a de ir retirando a palha ao cavalo, aumentando a sua produtividade (quociente entre um produto e um meio de produção), até ele morrer de fome. São também uma variante da orientação "custar o que custar":
1 - fecho de tribunais - "Vamos gastar o que for preciso em transportes para poupar o que for possivel com o fecho de tribunais". Gastar-se-á em transportes e ter-se-á como prejuizo o arrefecimento das economias locais para alem da desertificação em curso. Não parece ter sido feita uma análise custos/prejuízos-receitas/benefícios
2 - espera para operar cancros - "Vamos suportar o prejuízo que for preciso com o aumento dos tempos de espera das operações, para poupar o que for possível com a diminuição da produtividade dos IPO e dos seus quadros de pessoal". Há anos que a comunicação social regista o desencanto e o desgosto dos profissionais que foram abandonando os IPO ou assistindo à redução da sua capacidade.
3 - deslocação de trabalhadores da câmara para as juntas de freguesia - "Gaste-se o que for preciso com o reforço das competencias das freguesias e a manutenção do que for preciso na câmara, para poupar o que for possivel". Um pouco como a aglutinação das antigas juntas de freguesia. Mantêm-se os encargos com as sedes das antigas juntas e arranjam-se mais encargos com uma nova sede da união de freguesias, a freguesia "maior". Insiste-se na fé nas centralizações, apesar de se aparentar a descentralização. Mas tudo isto é muito discutível.
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