domingo, 24 de janeiro de 2016

TAP, janeiro de 2016, continuação

Depois do relatado em
http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2016/01/atualidade-no-nosso-mundo-dos.html

continuamos a assistir, por um lado, às negociações entre o XXI governo e os detentores atuais de 61% do capital da empresa para retoma de 51%, e por outro lado, à campanha publicitária do sr Neeleman com as suas ideias inovadoras, as quais não impediram 60 milhões de euros de prejuízo da Azul até setembro em 2015 (ou talvez et pour cause, venham a impedir prejuízos da Azul em 2016).
Parece que já vamos ter aviões da Azul na Portela (confirmando a esperança do ministro brasileiro do Ar quando ainda pensava que podia financiar a compra dos 61% da TAP);
que há rotas a abandonar pela TAP (como é que um presidente tão bom como Fernando Pinto se lembra de rotas que 1 ano depois vem dizer que não são rentáveis? ah, se fosse um gestor público, o que as caixas de comentários na internet não diriam...);
que há outras que vai ter, mas há desistência de rotas no aeroporto Sá Carneiro;
que 2 aviões A330 vêm da Azul, em leasing, reforçar a TAP, ou a Portugália em mudança de nome, não sei bem, e que vamos ter bilhetes baratissimos Liboa-Porto, insistindo na menor eficiência energética relativamente ao transporte ferroviário e consequente desperdício na importação de combustível fóssil (e depois queixar-se-ão da subida do imposto sobre os petrolíferos)

En resumo, a TAP, que não podia ser gerida por gestores públicos e técnicos competentes, pode integrar-se num grupo aéreo que já apresenta prejuízos antes da privatização da TAP, sendo o Estado português avalista.
Excelente, muito excelente negócio do XIX governo e do seu jovem secretário de Estado dos transportes.

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