Uma pequena homenagem a uma senhora que morreu numa fábrica de cerâmicas.
A fábrica parece credível em termos de organização e segurança e tem bons resultados na exportação.
Poderá ter sido lapso de atenção, doença súbita ou suicídio (são as hipóteses que se põem quando se faz uma análise de risco).
O facto é que a senhora morreu entalada numa máquina.
Para além da análise de risco que deverá ser feita (há-de sempre ser possível, por projecto e manutenção, que uma máquina não mate quem tem um lapso de atenção ou uma doença subita, por mais dinheiro que isso custe; e se há materiais importados mais baratos, que se peçam os certificados de segurança na produção).
Por isso, a homenagem a quem trabalhava e morreu no seu trabalho é o voto de que essa análise seja feita.
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