A simpática apresentadora fez o seu programa de televisão no supermercado.
Que 75% dos alimentos são importados e são importados através do aumento do endividamento.
E que a saída da crise inclui a produção dos alimentos importados para limitar o endividamento.
Por exemplo, há que aumentar a produção de tangerinas, que têm a particularidade de dificilmente serem encontradas no mercado exterior (não confundir com clementinas, ou clemenvilas, ou o que for, que são mais doces, que não têm caroços, mas que querem, eu gosto de tangerinas).
Há que aumentar a produção de trigo, cujas importações sobem a 88% (a propósito, a superficie agricola dedicada à produção de cereais é, neste momento, inferior à superficie cerealífera em 1976).
Por alturas da adesão de Portugal à UE, muitos urbanos estranharam os subsídios para arranque de vinha, de oliveiras, de figueiras, as limitações de produção de leite, etc, etc.
Parece que estavam certos, que foi um disparate, que não admira nada que a importaçõ de alimentos tenha subido tanto.
Mas não está tudo perdido.
Houve não urbanos que continuaram a produzir em regime de economia de subsistencia, de troca e em zonas geográficas restritas.
Agora, é só reativar estes circuitos, sem esquecer a correção dos disparates que se fizeram com o abandono da floresta (claro, claro, a maioria da floresta é particular, mas os particulares carecem de apoio técnico que é fácil às universidades prestar e carecem tambem de que as entidades oficiais garantam preços controlados, isto é, que regulem).
Sugiro a visita à próxima feira de Abril da região de Palmela, em Cabanas: produção de vinho, azeite, queijos, doces e gado ovino.
Não é só a Auto-Europa, na região.
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