Aplausos para o DN que no editorial do dia 7 de Março de 2011 resume o essencial do problema.
A alimentação é evidentemente essencial.
O preço dos cereais e oleaginosas subiu entre 40% e 60% no ultimo ano.
A explicação mais simples é o mau tempo, mas pode ser que a especulação financeira já esteja a agravar o problema.
Portugal:
- importa 6.300 milhões de euros,
- exporta 3.300 milhões de euros,
- produz 7.000 milhões de euros,
- consome 10.000 milhões de euros,
de bens alimentares.
Donde se conclui que para reduzir o endividamento (quanto da importação poderia ser dispensado por não serem produtos essenciais?) é imperativo aumentar a produção do setor agro-alimentar.
O que baixaria a taxa de desemprego, embora exigisse investimentos e capacidade para gerir investimentos.
O problema é de facto grave, depois de durante tantos anos a política oficial ter despovoado os campos.
Apetece fazer "rewind" e repovoar os campos.
Mas com a política de fecho de escolas e de unidades de saúde e de cortes nos investimentos, parece difícil.
Renovo a sugestão para visita à feira de produtos agrícolas em Cabanas, Palmela, junto da capela de S.Gonçalo, em Abril.
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