O governo anterior era incompetente pelas imprecisões financeiras e por permitir o usufruto dos dinheiros publicos por oportunistas, mas ao menos sabia o valor dos investimentos como fator multiplicador económico.
O trabalho da AICEP foi válido.
Este governo paralisa os investimentos, suspende o QREN e reativa-o deixando de fora investimentos razoáveis.
Parece gostar de desfazer o que o governo anterior tinha feito na área tecnológica.
São, como disse Gabriela Canavilhas, uma turma de contabilidade prática aos comandos de uma economia frágil com soluços erráticos, sem o mínimo exigivel de cultura geral e de conhecimento da realidade da industria e da produção.
Compete a quem teve experiencia profissional e formação técnica denunciar o triste facto.
É o objetivo deste post, relacionando os investimentos anteriormente inscritos no QREN e que este governo não soube dinamizar (ignorando as valias para a redução da fatura energética de importação de combustiveis fósseis), embora servissem empresas privadas, de forma direta ou indireta:
1 - o tunel do Marão
2 - a fábrica de paineis solares fotovoltaicos de Abrantes
3 - o turismo do Alqueva
4 - a exploração das minas de ferro de Torre de Moncorvo
5 - a fábrica de baterias da Nissan em Aveiro
6 - motores e chapa para os asfalteiros venezuelanos
7 - a fábrica de eólicas da Enercon em Viana do Castelo
Compreende-se o objetivo do senhor ministro das finanças: paralisar para conter despesas publicas.
Mas onde terá aprendido que estamos no ponto da curva dos rendimentos decrescentes em que se pode paralisar investimentos porque não dão retorno? Ao menos apresentasse a sua demonstração publica.
Sem comentários:
Enviar um comentário