Muito antes do inicio em 1996 das obras do metropolitano de Lisboa no Terreiro do Paço, já a ala poente e o seu torreão tinham sofrido um assentamento diferencial progressivo.
Esse assentamento ficou revelado pelos desencontros nas cantarias das varandas e pela ligeira quebra da silhueta do telhado por alturas da arcada numero 9, a contar do rio.
Durante as obras o assentamento foi monitorizado através de réguas de que ainda hoje se encontram algumas.
Depois da construção do túnel e do reforço dos terrenos envolventes com estacas, o processo de assentamento pareceu estabilizado.
No entanto, manda a prudência dedicar algum trabalho à monitorização de todo o edifício.
Ignoro se isso está a ser feito, se existem técnicos a utilizar as ferramentas indicadas, topográficas e informáticas.
As fotografias seguintes mostram o estado de degradação de algumas cantarias, entre as arcadas 7 e 16, a contar do rio, que parecem ter sido as mais afetadas pelo assentamento.
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arcada número 7 |
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arcada número 8 |
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arcada número 9; recentes fissuras nas abóbadas e na cantaria da janela interior |
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arcada número 10 |
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arcada número 11 |
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arcada número 12 |
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arcada número 13 |
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arcada número 14 |
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arcada número 15 |
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arcada número 16 |
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interior da arcada 9, mostrando as fissuras recentes |
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quebra da silhueta na vertical da arcada 9
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