O presidente Obama, com o seu ar desengonçado tipicamente norte-americano, correu a abraçar a bundeskanzlerine que o tinha ido esperar ao aeroporto.
- Estou muito zangada consigo, presidente - atirou a chanceler
- Eu sei - respondeu o outro - ouvi-a a queixar-se no telemóvel ao seu marido, mas estou aqui para esclarecer isso. No hard feelings, OK?
Esta pequena ficção será um desrespeito por pessoas como Assange, Manning ou Snowden, que correm riscos vindos de quem se esperaria defender os principios da democracia e as regras universais de convivencia da ONU.
Mas este blogue não é perfeito e foi vítima do pecado do despeito por o presidente americano não querer escutá-lo.
Por mais que este blogue vocifere contra a paranoia das armas de destruição maciça, contra as intervenções "pre-emptives", contra os drones que matam inocentes, contra a abertura efetiva (apoio ao Koweit, ou aos rebeldes segundo conceitos de interesses estratégicos e energéticos decididos em Washington) aos dementes que matam por tudo e por nada no Iraque, na Libia, no Afeganistão, na Síria, o presidente não escuta este blogue.
E não é por falta de agentes ou de mecanismos automáticos de escuta.
Imaginem que no último mês, este humilde blogue teve 2277 visualizações de páginas, como diz o Blogger, sendo que dos USA foram 726.
De Portugal foram 634.
Da Alemanha 121.
Mas o presidente não escuta.
Por isso ficou este blogue despeitado.
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