3 boas razões para votar em maio de 2014 nas eleições para o parlamento europeu em partidos que nunca fizeram parte de governos constitucionais, sendo que grande parte dos males que nos afligem vem do centro da Europa:
1 - porque as taxas de 5% e 4% a 10 anos implicam pagamentos de juros incomportáveis,
o parlamento europeu pode, se os partidos referidos tiverem uma boa representação, alterar a regra de que os governos não se pode financiar no mercado primário (taxas de juro inferiores a 1%, quando os bancos, os financeiros e os investidores impõem juros de 4 e 5%);
2 - porque a quase deflação em que vivemos contribui para reduzir o PIB e o rendimento das exportações (exporta-se maior quantidade mas recebe-se o mesmo ou menos), para desvalorizar os salários, para aumentar o esforço de crescimento necessário para "cobrir a dívida" e para desmotivar os empresários a investir na industria, uma vez que os preços dos produtos baixam,
o parlamento europeu pode, se os partidos referidos tiverem uma boa representação, obrigar o BCE e os bancos centrais a emitir moeda (para reduzir as dívidas) e a desvalorizar o euro (para faclitar as exportações) controlando a inflação através do aumento das taxas de juro de referencia que etão anormalmente baixas
3 - porque o desequilíbrio da balança de pagamentos é o principal problema do país,
o parlamento europeu pode, se os partidos referidos tiverem uma boa representação, aprovar uma reforma fiscal em que em países em má situação o IVA dos produtos importados não essenciais possa ser aumentado (BMWs, Audis, VWs, Mercedes, Rolexs, por exemplo)
Depois, nas eleições legislativas de 2015, será conveniente voltar a votar em partidos que nunca estiveram em governos constitucionais para evitar que o novo governo defenda os interesses dos grupos económicos que tudo farão para torpedear as 3 medidas acima (notar que nenhuma das medidas acima está nos programas eleitorais dos partidos que têm pertencido aos governos constitucionais).
Sem comentários:
Enviar um comentário