A fotografia não foi bem tirada, mas vêem-se algumas pessoas, numa manhã de verão, à porta da junta de freguesia da Ameixoeira.
Entretanto, com fundamento num estudo de uma entidade universitária da área económica, o executivo da câmara municipal de Lisboa aprovou o novo mapa de freguesias de Lisboa.
Segue-se a submissão à Assembleia Municipal.
Custa um bocadinho ver as decisões serem tomadas apesar da consulta publica que foi realizada, porque são minimas as diferenças entre a proposta apresentada a discussão publica e o mapa final, e porque se mantêm argumentos de lógica dificil (como o de que com o novo mapa haverá mais proximidade, quando qualquer centralização obriga a deslocações maiores) apresentados e repetidos com soberana displicencia e sem preocupações de fundamentação rigorosa.
Não foi tida em consideração o alargamento dos limites do municipio, nomeadametne unificando a área do parque das nações.
Nem tampouco equacionada a fusão de municipios da área metropolitana.
Terá sido analisada pelos consultores a aplicação do teorema dos rendimento decrescentes ou da rentabilidade dos orgãos em função da dimensão dos serviços e da população servida, mas subsiste a duvida, com base nas experiencias desastrosas da centralização dos centros de saúde e dos hospitais (com o agravento dos custos de transporte e o aumento de nascimentos nas auto-estradas) de que há uma dimensão em que o numero de elementos deve baixar para aumentar o rendimento.
Mas para outra dimensão pode ser que baixando o numero de freguesias se piore o serviço.
Vamos ver.
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