em ordenadas à esquerda nº de mortes por semana (curva-base sinusoidal) em ordenadas à direita incidencia da gripe por 100.000 habitantes (com picos nos meses de inverno) em abcissas meses do ano |
em ordenadas nº de mortes por semana em abcissas as semanas do ano |
Atualizo em seguida os valores já tratados e os estimados em
http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2012/03/o-valor-das-estatisticas.html
A média de mortes por ano foi:
2008 104.300
2009 104.400
2011 105.000
Considerando os 4 meses de inverno, temos a média semanal de:
2008 2273
2009 2288
2012 2529 (em 3mar2012 tinha estimado 2538)
- isto é, um acréscimo de 10,5% de mortes por semana de
2009 para 2012, superior à margem de erro de 5%
Aplicando o conceito de excesso de mortes no período de 4 meses de inverno relativamente ao valor médio durante o ano (tomou-se o valor de 2038,46 mortes por semana, o valor mais alto desde 2006) temos os seguintes excessos:
2008 1,115
2009 1,123
2012 1,241 (em 3mar2012 tinha estimado 1,245)
Embora a evolução não tenha sido tão grave como o estimado em 3 de março (estatisticamente), continuo a pensar que o excesso de mortes relativamente ao inverno 2008-2009 indicia uma correlação forte com as más condições de resistencia ao pico de frio e de acessibilidade aos cuidados de saúde, a qual deveria ser tratada com mais humildade pelo governo e debatidas publicamente as medidas corretivas e preventivas e não apenas paliativas.
Efetivamente, a incidencia gripal em 2008-2009 foi semelhante à deste inverno,entre 145 e 150 casos por 100.000 habitantes; de destacar fortemente que a incidencia em 2005 atingiu 163 casos/100.000 habitantes.
Infelizmente, é provável que o discurso de "não há dinheiro" continue e que se continue a discutir nais com argumentos políticos e partidários do que com números.
Fonte:
http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/Documents/Gripe2.pdf
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