Claro que devemos tirar o chapeu a algumas soluções tecnicas nesta construção.
Mas o mal do país manifesta-se mais uma vez. Tinha de ser o projeto de um grande arquiteto. Somos um país de adoradores de ilustres, quando deviamos desenvolver o trabalho conjunto de pessoas normais ou menos dotadas. Assim, com tanta criatividade de génios, vamos ter as vistas do miradouro de Santa Catarina truncadas. Não se poderia construir em largura? Há lá terrenos... E continuamos, no século da inteligencia distribuida e da velocidade de transmissão de dados, com a mania da concentração? E claro que a câmara de Lisboa não se rala com estas coisas.
As vistas irão ficar truncadas porquê? O edifício é perpendicular ao rio, e esse amarelo e azul (1ª foto) será demolido.
ResponderEliminarAgradeço a informação sobre a demolição desse edificio que não é de facto bonito (anos 80?). Tambem não são bonitos os outros batoques dos anos 60. A zona não está bonita e não tenho esperanças no plano de pormenor da câmara para a Boavista e São Paulo.
EliminarChocou-me , possivelmente por defeito meu quanto a sensibilidade, porque tal como mostra a fotografia, a vista do azul do rio do miradouro fica diminuida.
É verdade que de dentro do edificio a vista será soberba e a EDP provavelmente organizará visitas guiadas.
Infelizmente, criou-se a ideia de que é bom demolir edificios com menos de 50 anos e construir ao lado (como os estádios).
Eu preferiria aproveitar a capacidade técnica revelada pelo novo edifico em infraestruturas de equipamento social onde elas fazem falta, deixando a margem do rio mais desafogada, o que estendo ao caso da construção prevista junto da central Tejo, que considero outra agressão.
Mas posso estar a exagerar por excesso de sensibilidade. Mas que considero agressões visuais considero.
Cumprimentos
Atenção que esse projecto da EDP foi alvo de um concurso e não ajuste directo. Os arquitectos Aires Mateus foram os vencedores, mas havia outros nomes de peso no concurso e não ganharam. Onde não houve concurso foi no novo Museu dos Coches. Convidaram um arquitecto brasileiro...
ResponderEliminarAgradecido pelo esclarecimento, mantendo-se a minha crítica, possivelmente por excesso de sensibilidade minha, á ocupação em volume da margem do rio com a permissividade da câmara. Relativamente ao museu dos coches, parece-me um processo desastroso desde o princípio, desde a gestão dos terrenos vizinhos do palácio de Belém à escolha dos coches por serem o museu mais visitado (um operador turistico explicou porquê - por estar bem situado no percurso dos autocarros de turismo e por ser de visita rápida).
EliminarCumprimentos