Setembro de 2015, numa terça feira.
Comparemos o comportamento perante uma situação de emergencia oftalmológica de um hospital privado de sucesso e de um hospital público, o de S.José.
12:45 - é detetada por médico, não da especialidade, a necessidade de uma consulta oftalmológica de urgencia; é marcada uma consulta no hospital privado de sucesso; mas apenas para o dia seguinte, de manhã, e graças a uma desistencia; a previsão do custo é de 3,99€ por se tratar de um beneficiário da ADSE.
13:15 - decide-se passar pela urgencia do S.José, como dizem os ingleses, "just in case"
14:00 - chegada às urgencias do S.José; admissão com pagamento da taxa moderadora de 20€ (!!!!) e início da espera
14:45 - observação na triagem; espera pela consulta de oftalmologia
14:55 - início da consulta
15:05 - conclusão da consulta com a receita médica e os procedimentos do tratamento; tratava-se de um terçolho
Comentário de quem há 4 anos esteve, numa noite de janeiro, 2 horas à espera da triagem no referido hospital privado de sucesso:
É inadmissível que se exija 20€ quando muitas pessoas não podem pagar, o que leva a reduzir o número de utilizadores. É impressionante como apesar dos ataques ao serviço nacional de saúde
e às limitações que lhe são impostas, os seus trabalhadores conseguem prestar um serviço de qualidade, no caso desta amostragem, superior ao privado (claro, o tempo de espera depende do número de médicos, enfermeiros e restantes profissionais disponíveis). Assim se compreende porque o primeiro ministro de Inglaterra foi tratado no serviço público no Algarve, neste último verão.
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