Devemos todos conviver, as maiorias e as minorias. E convém ouvir estas, por vezes. Nada obriga, na Física e na Estatística, que as melhores decisões sejam tomadas sempre pelas maiorias, embora seja dificil definir "melhores decisões".
Surpreendentemente, leio nas notícias um bispo jesuíta concordar com o entrevistador que se deve tentar uma solução negociada para a guerra com o Estado Islamico, que devem procurar-se mediadores. Contraria os estereotipos veiculados pela comunicação social.
Também surpreendentemente, vejo no programa Prós e Contras, que tantas vezes é apenas uma montra de exibicionistas, Nuno Garoupa afirmar que o poder judicial em Portugal não deve continuar em "auto-governo".
Trata-se de questão importantissima para o nosso país. O poder judicial deve ser independente, mas não pode viver em isolamento autista, corporativo e imune à crítica.
Há muitos anos que a gestão das empresas sabe que o departamento de qualidade tem de ser independente da hierarquia da empresa. Mas que todos os departamentos da empresa, incluindo o departamento da qualidade, devem viver em controle mútuo.
Não pode haver pensamentos e ações únicos, mesmo que sejam decididos ou delegados por maiorias.
Salvo melhor opinião, claro.
PS em 20 de setembro de 2015 - A propósito da guerra na Síria, origem de muitos refugiados, é vergonhosa a recusa das grandes potencias (USA, Russia, China, Irão, Arabia Saudita) em encontrar soluções pela diplomacia; ver
https://www.youtube.com/watch?v=nvo755oezdQ#t=10
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