Se soubessem História e se tivessem pudor, nunca criariam nem atribuiriam um prémio Carlos V, um senhor prepotente, convencido, instável do ponto de vista psiquiátrico e que subornou os eleitores do colégio eleitoral para ser eleito imperador. Tinha a ideia da Europa um pepino. O dinheiro do suborno veio do Goldman Sachs da altura, a família Fugger de Augsburg. Os mesmos que lhe emprestaram dinheiro para as suas aventuras militares na opressão dos Paises Baixos e da escravização dos naturais da América do Sul, e que conduziram diretamente à bancarrota que o filho, FilipeII, ajudou a propagar até Portugal.
Deviam ter pudor.
Valha a atitude de doação do prémio anunciada pelo senhor Durão Barroso.
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