Os cancros que alastram podem tambem consumir os decisores que se julguem acima deles.
A constituição dos USA diz claramente que existe para que as pessoas possam ser felizes.
Parecerá que o indicador da longevidade elevado e o da mortalidade infantil baixo concorrem para isso.
Infelizmente para os teóricos do neo-liberalismo o bom comportamento desses indicadores está fortemente ligado às políticas públicas do Estado social.
Nem toda a saúde pode ser comprada por dinheiro particular.
Infelizmente, os pequenos sinais , em módulo, de melhorias dos indicadores do PIB e das exportações são da mesma ordem de grandeza de pioria dos indicadores da longevidade e da mortalidade infantil. Serão inferiores ao intervalo de erro da estatística, mas levaram o consultor da OMS, Wim van Lerberghe, a propósito do programa das USF, a dizer que, tal como está a fazer na Grécia e se dispõe a fazer em Marrocos, a OMS pode ajudar Portugal.
Não é por falta de pessoas em Portugal capazes de desenvolver as politicas de melhoria da saúde pública, é porque os decisores em Portugal e na Europa acham melhor insistir na austeridade cega.
É um país e um povo estrangulado, acusado ainda por cima de viver acima das suas possibilidades.
Reduzir a mortalidade infantil é viver acima das possibilidades?
Pobre de quem não sabe o que diz ou que, sabendo muito bem o que diz, tem uma escala de prioridades em que as crianças não estão primeiro.
Vamos ver como evolui esta oferta de ajuda da OMS.
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