Digam-me por favor, se não acham a história da rodovia BR 060 uma delícia?
Verdadeiramente à atenção das grandes empresas portuguesas exportadoras de auto-estradas.
O espírito português, a força do pensamento português do quinto império, sobrepõem-se a todas as compenentes que contribuiram para a misceginação do Brasil.
"Os vigias da caixa não reagiram. Seguiram as recomendações dos órgãos de segurança de não enfrentar os assaltantes".
Esta é muito boa, não é? Honra nestas coisas ao nosso Tribunal de Contas (sem esquecer no outro prato da balança o peso burocrático-funcionário,e uma certa incompreeensão de como se fazem projetos, claro).
Queiram ler, com a devida vénia do blogue
O OBSERVADOR
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RODOVIA BR 060
A duplicação da rodovia BR 060 que une Goiânia a Brasília foi prevista nos anos 1970 e iniciada em meados da década de 1990. Levou 15 anos em construção. Interromperam-se as obras 4 vezes. As empreiteiras gastaram quatro orçamentos. Em outras palavras, assaltaram o erário 4 vezes sem que os vigias da caixa reagissem. Seguiram as recomendações dos órgãos de segurança de não enfrentar os assaltantes.
Inventaram-se viadutos desnecessários nos 30 quilômetros do perímetro do Distrito Federal. As pistas duplicadas, no trecho entre a divisa do DF e o quilômetro zero dessa rodovia, estão em uso há pouco mais de dois anos.
A qualidade do material, a amálgama asfáltica produzida, o aterramento e a compactação não foram suficientemente testadas pelos órgãos fiscalizadores. Nessa extensão de 30 quilômetros, há falhas graves nas pistas. São raros os trechos de quinhentos metros em que a capa de asfalto não esteja descolada. A operação tapa-buracos começou seis meses apenas depois da conclusão das obras.
Nas placas informativas à beira da rodovia se diz: ESTA É UMA OBRA DO GOVERNO FEDERAL (PAC) EM PARCERIA COM O GDF – UM GOVERNO DE TODOS.
Quem todos, cara pálida?
Postado por O OBSERVADOR às 13:21 0 comentários
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