A fotografia mostra carris na via secundária de uma pequena estação perto de Vila Real de Santo António.
Pode ver-se um pequeno garrote (um bico, na ligação de topo entre carris). Os carris são de menor peso do que os da via principal.
Alguns dos carris têm a inscrição Cockriell 1912.
Há quase um século que sofrem as inclemencias climáticas e a passagem da tonelagem dos comboios. As travessas de madeira estão, nas sua maioria, podres.
A fotografia está aqui apenas para mostrar que grande parte das instalações ferroviárias não evoluiu enquanto as novidades da tecnologia rodoviária eram aplicadas.
Não estamos portanto a comparar dados comparáveis quando se olha para o transporte rodoviário e para o transporte ferroviário.
Não se investiu durante décadas como se devia ter investido no transporte ferroviário, tendo em consideração que o atrito do contacto roda de aço - carril é menor do que o atrito do contacto roda de borracha-asfalto e, consequentemente, o consumo específico de energia é menor.
Agora, apesar de continuar válida a lei da Física que permite gastar menos energia transportando sobre carris, e de tanto se ter economizado durante anos nos investimentos na ferrovia, ainda acham os cidadãos que não se deve investir no TGV?
Será que estão a querer fora da equação a Ciência, para citar a expressão do professor Carvalho Rodrigues?
PS - Os carris foram substituidos antes do verão de 2012. Não consegui identificar a marca do fabricante. Talvez coreano, chinês, japonês ...
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Sem dúvida que o meio de transporte ferroviario é mais eficiente energeticamente.
ResponderEliminarMas neste planeta promove-se aquilo que não é eficiente, para haver consumos superiores.
Consumindo mais, mais impostos, mais etc.
Por outro lado, o TGV desvirtualiza a utilidade aos mais diversos pontos de necessidade.
Lá continuam os trás dos montes a meter a chave na ingição, porque a linha férrea deixou de funcionar há 20 anos....
Porque se usa o automóvel?
Porque este levou de porta a porta.
Comodismo e dita qualidade de vida.
Porque não vai de comboio?
"Ora, porque tenho de apanhar 4 transportes para chegar a minha casa e quase sempre com o triplo ou quadruplo do tempo".
Desde quando tomou a opção de andar de carrinho?
"Ora, desde que arranjei outro emprego a ganhar mais".
E o efeito de estufa?
"Ora, nã sei do que se trata"
E a chuva ácida?
"Ora, também na sei"
E voltar para o transporte do povo?
"Deixei de ser do povo, já ganho mais. Na tou a gostar das suas perguntas e tenho mais que fazer"
E as doenças respiratórias?
".!..."
E as toxinas e dioxinas?
".?!..."
E os acidentes ambientais com super-petroleiros?
"...na tenho..."
E o monoxido a aumentar os UVs com o atrofio das batatas em crescimento?
"NÃO TENHO !!"
De facto as pessoas não têm o problema que se levanta.
Este não existe.
Existe sim, o ruído daqueles que não se calam de vez e deixam a sociedade expandir-se livremente no seu melhor.
Conclusões:
- o combustível é para estoirar em grande. Quanto mais potência, melhor.
- eficiência, não exsiste.
- os transportes públicos são um atraso de vida e para aqueles que não aderiram ao AWOL (American Way Of Life).
- pouco dinheiro = POVO = transporte POVO
Alguém tem mais dúvidas?....
Correta,a análise,mas é como no Farnheit 451.
ResponderEliminarHá sempre um grupo de pessoas que continua a ler e a escrever livros; há sempre um condomínio fechado, nem que seja nas universidades elitistas, onde estas coisas se vão estudando e medindo.
E mais tarde ou mais cedo as potas do condomínio abrem-se, porque os netos e as netas das pessoas de hoje ouviram alguém do condomínio falar nisso.
Esperemos.