quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ainda a Ameixoeira

1 - Comecemos por esta imagem, perto da calçada do forte da Ameixoeira e sobranceira à estrada do desvio.
Carneiros admirados com o humano e o humano admirado com os carneiros.
Diz-me o pastor que só cuida dos bichos para manter a tradição, que número de bichos não rentabiliza a produção de queijo (lá está outra vez a lei oculta dos rendimentos decrescentes), que o que justifca o trabalho é a venda de cordeiros (são sempre os inocentes que pagam) e que a câmara está a exigir plantas rigorosas com os terrenos ocupados pelos ovinos.
Salvo melhor opinião, se os senhores da câmara tivessem um pingo de amor vivido pela sua cidade, não deixavam morrer os rebanhos.



2 - Dois recantos com potencial turístico



                                                                                



3 - As ruínas das fotos do dia 22 de Julho de 2010 mantêm-se.
     Ver
     http://fcsseratostenes.blogspot.com/2010/07/ruinas-6-ameixoeira.html




4 - A junta de freguesia. Mostro novamente o edificio da junta de freguesia.
Que lhe reserva o plano tão incensado de redução de 53 para 24 freguesias em Lisboa?
O plano conduzirá mesmo a poupanças?
Ou será o reconhecimento da derrota que é a desertificação da cidade?
Se uma freguesia tem poucos habitantes deve fechar-se ou deve repovoar-se?
Se uma cidade que tinha há 30 anos 800.000 habitantes e tem agora 500.000 deve preocupar-se primeiro com o número das suas freguesias ou deve estudar o alargamento dos seus limites para recuperar habitantes?
Quem louva o plano estará só a pensar nas economias decorrentes da redução de orgãos e de autarcas?
Não haverá trabalho para os atuais autarcas executarem?
Quem integra o rebanho da Ameixoeira na sua urbanização?
Quem projeta a instalação de centros de interesse (hoteis, rstaurantes, salas de espetáculo, museus) para o turismo neste bairro, à semelhança do que as cidades europeias fazem, recuperando os bairros tradicionais para o turismo?
Fundindo freguesias e afastando as pessoas dos pontos de decisão?
Quanto vale o trabalho que vai deixar de se fazer, mais ou menos do que as poupanças?
Não querem os senhores da câmara acreditar que a inteligencia distribui-se, não se concentra.
Amam a sua cidade?
Querem que as pessoas acredite?



5 - Estrada da Ameixoeira. A estrada é estreita e tem dum lado a igreja da Ameixoeira e um antigo solar onde está instalada uma universidade privada, e, do outro, uma encosta íngreme que se prolonga até à Calçada de Carriche.





        Seria interessante que a junta de freguesia ou a CML contratassem especialistas de geologia para avaliação dos riscos de deslizamentos de terras e elaboração de recomendações.





Pelo menos a garantia de um  caminho de escoamento das águas e enxurradas era boa ideia.
O mesmo para a cumeada do outro lado da estrada do desvio, sobranceira à quinta das Lavadeiras.


 










6 - Um pouco de abstracionismo. Liquens sobre o muro da estrada da Ameixoeira, do lado do norte. Sinal também de que a poluição não é tanta como se poderia temer.








7 - O jardim. E de repente, um jardim do século XVIII ao dispor dos munícipes, com bancos de azulejos de fazer inveja aos antiquários, com reformados a gozar o sol de inverno. Nem tudo é mau nesta cidade.



















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