1 - Discordo do fim da indexação dos aumentos salariais à inflação - parece que os políticos estão com dificuldades matemáticas; indexação significa a manutenção de uma co-relação; acresce que a quota da contribuição dos salários para a inflação não é a que tem maior peso (OK, tentemos baixar esse peso com os tais aumentos de produtividade, mas isso é outra conversa, até porque o crescimento dos salários em Portugal tem sido inferior ao da inflação, por mais que desagrade aos senhores economistas que nos querem fazer a opinião);
2 - Discordo do aumento para 67 anos da idade da reforma - aos 67 anos os neurónios e os neurotransmissores, nomeadamente a acetilcolina, não têm o mesmo rendimento dos anos anteriores; além de que continuam aqui a verificar-se dificuldades de compreensão matemática: o indicador correto deveria ser o número de anos de desconto para a segurança social, afetado do coeficiente de desgaste das profissões exercidas;
3 - Concordo com a inclusão na Constituição de limites para o défice público e para todos os endividamentos (400% do PIB em Portugal): público (83% em Portugal), das empresas públicas, das parcerias público-privadas, privado (empresas e particulares), e dos bancos (públicos e privados); sem sigilos, doutra maneira não;
4 - Concordo com a harmonização da tributação das empresas - a bem dizer, até concordo com uma taxa a aplicar às empresas exteriores à união europeia que nos vendem produtos a preços de dumping
5 - Discordo da preocupação dos senhores governantes dos países dominantes em querer "flexibilizar" as leis laborais em Portugal; é falta de conhecimento das realidades concretas ; nós portugueses, ligamos pouco às leis, é como já estivessem flexíveis; preocupem-se antes em reduzir o coeficiente de Gini, das desigualdades de rendimentos, em todos os países da união europeia; isto para não falar do cumprimento das cláusulas da declaração universal dos direitos do homem.
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