O anuncio seduz um qualquer. O cruzeiro no mediterrâneo fica mais barato do que alugar um quarto e hotel em Lisboa.
Montar e sustentar um hotel no mar conduz a um custo de produção específico inferior a fazê-lo em terra firme?
Não pode ser.
Algo está a viciar as contas.
Segundo o princípio da conservação, está-se a ir buscar a algum lado o dinheiro para subsidiar os cruzeiros.
Isto para não falar na cultura de escapismo, de fuga à fealdade da realidade que estes cruzeiros do amor representam; peço muita desculpa a quem trabalha no ramo e ganha a sua vida a receber os navios.
Para mais deixam algumas divisas.
Mas as recentes avarias indiciam cortes nos custos de manutenção e os valores de poluição que os navios produzem são insustentáveis ambientalmente.
Enfim, não estou a condenar nada, mas gostava de compreender como as oisas funcionam.
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