O tráfego automóvel em 2010 diminuiu 2%.
O volume de negócios dos concessionários de auto-estradas e parques de estacionamento subiu 0,5% (mais 1.400 milhões de euros).
O comprimento da rede de auto-estradas em Portugal vai crescer este ano 370 km (isto para não falar da diminuição do tráfego em troços que foram alargados por terem atingido o limiar do tráfego que depois baixou).
Estimam-se 6 milhões de euros por cada km construido.
Em termos macro-económicos, o conjunto parece inconsistente.
O planeamento das redes de transportes coletivos ferroviários permanece também inconsistente (370 km de auto-estrada equivale grosso-modo a 25 km de tuneis e estações de metro ou 120 km de viadutos e estações sobrelevadas de metro).
É pena, tudo isto contribui para o endividamento, e, ah, é verdade, para a ineficiência energética e a emissão de gases com efeito de estufa.
Para algumas análises interessantes sobre a problemática das auto-estradas, ver o blogue:
http://anossaterrinha.blogspot.com/
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