Nas bancas da fruta mais vestígios de grande pegada ecológica, dada a necessidade de transporte de tão linge:
Melancias do Senegal, peras da África do Sul, melões de Marrocos.
Passagem à banca do peixe e produtos do mar:
Mexilhões de Portugal (admiro-me) a 1,99 € o quilo, caracois cozidos de Marrocos a 6,99 € (mas basta ir a Palmela para comprar toneladas de caracois a tuta e meia...) ameijoas de França a 7,49 €, canivetes da Holanda a 3,99 €.
E assim vamos continuando a pôr no estrangeiro o dinheiro que recebemos aqui, sem diminuir a dívida externa e gastando o tempo em discussões bizantinas sem fazer cálculos concretos.
Eu tinha uma sugestão, mas os senhores economistas e financeiros que nos governam são capazes de não concordar.
Mantinhamos o euro a circular, mas criávamos mais duas moedas,o escudo e o banker. As pessoas receberiam o seu ordenado ou a remuneração de qualquer serviço prestado em duas partes: uma parte em euros, correspondendo ao que é importado, e uma parte em escudos, correspondente ao que é produzido no país. Cambio dependente do mercado. Nos exemplos dados, os mexilhões seriam pagos no supermercado em escudos e os caracois cozidos de Marrocos em euros. A terceira moeda, o banker, seria aquela em que os bancos negociariam com o BCE. Não convertível fora dos circuitos bancários. Como reagiriam os mercados?
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