domingo, 22 de maio de 2011

Séneca, estoico

Filósofo estoico romano, morto em 65 DC.
Os estoicos centravam a felicidade no conhecimento e na capacidade de refletir sobre as coisas.
Talvez Seneca não tivesse estado tanto acima das preocupações materiais, uma vez que foi conselheiro de Nero e acusado de  obtenção ilícita de vantagens materiais a propósito da colonização da Grã-Bretanha, embora seja dele a citação: "Quem beneficia de um crime é cúmplice desse crime".
Seneca escreveu em "Epistolas morais para Lucilio, governador da Sicilia":
"Quando nos reclinamos num banquete, um escravo limpa o vomitado; outro, que se encontra sob a mesa, recolhe a urina dos bêbados".
Tempos difíceis.
Em "Consolação para  a mãe Helvia", escreveu:
"Roma procura, decadente, o novo e o exótico; os romanos vomitam o que comem, comem o que podem vomitar e nem se dignam digerir os banquetes pelos quais roubam o mundo inteiro".
Severo, Séneca, para  Nero, que aliás o mandou suicidar-se.
Dificil, o entendimento entre as pessoas, desde sempre.
Que acharia Seneca dos espetáculos no Coliseu?
E que diria da tirania dos "reality-shows", das telenovelas e dos argumentos eleitorais das nossas televisões?

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