http://fcsseratostenes.blogspot.com/2009/11/o-nematodo.html .
Declarando a minha incompetencia para o combate, propus a criação de firmas a preços controlados para o combate (basicamente: corte e queima das árvores infetadas entre Novembro e Março, e instalação de armadilhas contra o inseto-vetor entre Abril e Outubro).
Evidentemente que, apesar de algumas melhorias no Ministério da Agricultura após a substituição do ministro, continuam as instancias governamentais a achar que não é preciso haver serviços de combate de fácil acessibilidade e com preços controlados.
Resultado: a Comissão Europeia ameaça impedir a exportação de mobiliário de pinho português para os paises da UE.
Desprezar a praga do nemátodo é assim uma política suicidária.
Continuarei a olhar para a carcaça do pinheiro apodrecido no terreno do meu vizinho, corretamente assinalado há mais de dez anos, mas que foi abandonado.
Não tenho moto-serra para ir lá cortá-lo, não vou queimá-lo porque não quero ser multado (é proibido fazer queimadas) e entre as minhas ignorancias conta-se o desconhecimento de como se fazem armadilhas com feronomas para o inseto-vetor.
Continuo a preferir que o Ministério da Agricultura (ou a Autoridade Florestal) elabore uma lista de firmas com preços controlados (ou crie serviços para isso).
Mas não interessa discutir estes assuntos na TV.
Claro que não interessa.
Se interessasse a política não era suicidária.
(ver tambem:
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