Publicitar telemóveis e desconsiderar a avaliação do aproveitamento dos alunos é crime, diz o blogue |
Que é a ideia que se instala no subconsciente e que condiciona o comportamento do individuo sem o seu (dele) controle.
Por isso existem cidadãos que são de opinião que os anuncios não deveriam usar a técnica dos subliminares.
E existem ainda outros cidadãos que consideram crime publicitar instrumentos de utilização nociva.
No entanto, esses poucos cidadãos também acham que não existe lei que viabilize a formalização de uma acusação de tal crime.
E como sobrecarregar uma justiça sem capacidade de resposta poderia ser conotado com a prática de crime de sabotagem, entendem esses cidadãos não apresentar queixa.
O menino que se vê no anuncio, pelo aspeto e acessórios exibidos, pertence à classe alta-média/alta.
Isso não afeta o alvo do anuncio porque existe o fenómeno da imitação (podemos não viver como os meninos ricos, mas devemos ter acesso aos mesmo brinquedos ou acessórios).
A mensagem é muito clara: ter más notas no liceu não tem importancia. Há outros valores mais altos, que são a possibilidade de usar o telemóvel com a Internet (aqui o problema complica-se, porque fazê-lo encarece sobremaneira o uso do telemóvel, e se a criancinha cujos pais têm baixos rendimentos exigir internet no telemóvel, como quem exije ténis de marca, está a criar graves problemas em casa).
Utilizar o telemóvel com a internet é inspirar o mundo (aí vem à ideia a cultura urbana nova-rica com aqueles filmes de sucesso dos jovens no mundo da internet).
Isto é, podes ter más notas porque isso não importa, o que importa é utilizar o telemóvel.
Tudo isto já é, para este blogue, crime sob a forma de publicidade subliminar, enganosa e de convite a comportamentos anti-sociais (quero com esta dizer que apelar à desconsideração da avaliação do aproveitamento dos alunos é um convite ao insucesso escolar e, portanto, ao insucesso económico e social desses meninos quando forem adultos).
Sinceramente, se o meu telemóvel fosse deste operador, consideraria a hipótese de rescindir o contrato.
Porém, há mais porens.
Vem finalmente a organização mundial de saude reconhecer o principio da precaução relativamente à utilização dos telemóveis por produzirem radiações não ionizantes (as ionizantes são as ligadas à radioatividade) que podem estimular o crescimento de células cancerosas no cérebro (funcionando não como causa direta, mas como catalizador quando, por outros motivos, surge uma célula desse tipo - classificação como "carcinogénico" ao mesmo nivel do chumbo, benzeno e DDT ).
Nestas condições, fabricar telemóveis para crianças ou pôr crianças em anuncios a estimular o seu uso é crime, que querem, ou a lógica é um pepino.
Detesto dizer isto por ser imodéstia, mas desde o princípio (anos noventa) que recomendei o afastamento das estações repetidoras de GSM no metropolitano relativamente às cabeças dos funcionários e a sua não permanencia nas proximidades (acresce que estas frequencias podem gerar interferencias nos processadores dos sistemas de controle da circulação dos comboios.
Surpreendentemente com algum sucesso, apesar dos relatórios tranquilizantes dos fornecedores e dos consultores que os fornecedores contrataram para tranquilizar os clientes, citando os indices de referencia das normas europeias de exposição às radiações não ionizantes.
Grave também foi a ocultação do estudo de 2005 que já referia o aumento de 40% dos riscos de glioma nos utilizadores frequentes de telemóvel (mais de 30 minutos por dia durante 10 anos) (notar que entretanto a potencia dos telemóveis baixou, diminuindo o risco, sem o eliminar).
O escriba humilde deste blogue não tem acesso a nenhuma fonte de conhecimento que o distinga dos outros mortais.
Porém, como era sua obrigação profissional, divulgou desde o princípio (anos noventa) a experiencia realizada com culturas de células do tipo das células cerebrais, as quais cresciam por efeito térmico quando sujeitas às frequencias dos telemóveis (sim, o efeito de aquecimento molecular e a gama de frequencias são os mesmos dos micro-ondas, dos emissores dos leitores de cartão sem contacto, e dos chips da via verde; e como podem verificar se chamarem um telemóvel que puserem no micro-ondas, sem o ligar, claro, mas com a porta fechada, verão que ele regista a chamada, isto é, a blindagem da porta não é eficaz - também, pelo preço do micro-ondas, como é que a porta podia ser uma blindagem eficaz?) .
Em resumo, mais uma vez se apela à menor utilização possível dos telemóveis (o que contraria obviamente o adam smithismo, mas como podia o homem prever os efeitos das radiações não ionizantes no século XVIII?) e à não permanencia nas proximidades e ao afastamento das cabeças relativamente às estações emissoras e repetidoras.
Entretanto, a corrigir as normas europeias de exposição às radiações não ionizantes.
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