Duas raparigas, de 21 e 23 anos mortas na estrada de Portel para Beja, perto da Vidigueira, cerca das 9:00 de dia 6 de Junho, 2ª feira, a caminho das aulas no Politécnico de Beja, em colisão com um camião.
Um jovem de 21 anos que morre em choque do jipe com um muro, numa noite de sábado para domingo.
Uma senhora de 43 anos que atropela mortalmente um ciclista às 5:30 da madrugada, numa estrada do norte.
Um jovem bombeiro, de regresso de um transporte de doente, que termina a sua vida num despiste de auto-estrada da sua ambulancia.
Duas raparigas que morrem numa auto-estrada depois de sairem da discoteca às 2 da manhã, num pequeno automóvel muito publicitado por o seu fabricante ter conseguido reduzir o peso do carro em mais de 50 Kg (aumentando a insegurança em altas velocidades).
Um jovem que às 4 da madrugada de um domingo atropelou mortalmente outros dois jovens que comiam junto de uma rulote de petiscos à beira da estrada.
Uma rapariga que depois do jantar sai da auto estrada sem rails de proteção e morre após queda numa ribanceira.
Seis raparigas que morrem numa furgoneta que tomba e colide com um pesado, na via rápida de Penafiel, quando iam para as aulas.
Existe uma grande indiferença depois do choque das notícias.
Qualquer sistema deve analisar as causas de mau funcionamento e operacionalizar as recomendações para evitar a repetição dos acidentes.
Existem técnicos que investigam os acidentes, mas as recomendações não são aplicadas.
Falta também a integração de todos as variáveis na análise.
A política do ministério da administração interna foi, até agora, de citar estatísticas com a diminuição das vítimas quando comparadas com anos anteriores, nomeadamente há 10 anos.
Do ponto de vista técnico, esta atitude é uma fuga, um refugio num modelo que não representa corretamente a realidade.
São necessárias medidas concretas, a primeira das quais é uma campanha de publicidade dirigida para as técnicas de condução em segurança e, depois, a divulgação das causas e das circunstancias dos acidentes.
Não há falta de técnicos competentes nas entidades próprias para o fazer, mas parece não haver vontade de executar as medidas.
PS em 17junho2011 - noticiada hoje a morte de duas senhoras por colisão provocada pelo despiste de um carro conduzido por um jovem de 26 anos, na via rápida de Penafiel, cerca das 21:00. Há cerca de um mês, perto, também à mesma hora, o atropelamento de uma procissão por outro jovem sem controlar o carro...
As entidades que referi deveriam ter divulgado as causas dos acidentes e as medidas para os evitar. Isso não aconteceu. É de lamentar.Temos assim que a unica atividade publica visivel é a campanha da A-CAM, uma entidade não oficial.
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