A árvore da vida é um filme estranho.
É um projeto de longa data de Terrence Malick e vê-se que tem muito da sua vida e da sua formação.
Mas parece um filme religioso, a explorar o conceito da árvore da vida como um mistério bíblico, com as interrogações de Job, que Sean Penn tem de se esforçar para ilustrar no filme.
Pessoalmente não gosto quando o tema de partida é a morte de uma criança, não aprecio a técnica de alguns dos atores, nem a insistencia no modo de vida dos bairros suburbanos com relvado à porta dos anos 50 dos USA (tipo de povoamento altamente ineficiente em termos energéticos e de emissões de gases com efeito de estufa), mas reconheço que o filme tem muito interesse.
Como filme religioso, tem musica maravilhosa.
Tem tambem imagens muito bonitas, a fazer lembrar os programas do National Geographic.
Poderá achar-se o filme aborrecido, mas oiçam esta Lacrimosa do Requiem de Zbigniew Preisner, compositor polaco contemporaneo, que eu não conhecia (a enormidade da ignorancia de um cidadão...).
O que se poderá fazer para convencer as pessoas que dizem que não gostam desta musica a não perderem o prazer de a ouvirem?
É extraordinário como ainda se faz musica tonal tão atraente (e como ainda nenhum programador nacional, se não estou enganado, se lembrou de o trazer cá, embora Teresa Salgueiro, dos Madredeus, tenha já trabalhado com o compositor).
http://youtu.be/7L1lhnGUJWE
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