Parabens, porque num só dia nasceram 3 meninas nas suas ambulancias, a caminho de um hospital a 60 km de distancia.
Quem decidiu fechar maternidades invocou o argumento de más condições para o parto.
Felizmente os bombeiros têm dado boa conta do recado, ultrapassando as más condições das ambulancias.
Mas existe agora o probema dos custos do transporte.
Quem decidiu fechar maternidades explicou na altura que não tinham estudado o problema do transporte porque não lhes competia fazê-lo ( não se apercebendo que estava dizendo ao jornalista uma petição de principio e que um problema se estuda primeiro decompondo-o em estados simples e depois integrando esses estados sem se esquecer de nenhum).
Na verdade, este é mais um caso da lei de Fermat-Weber, em que os locais centrais "secam" os locais afastados.
Só que os locais que são penalizados são pessoas.
Quem decidiu fechar maternidades foi muito louvado por economizar.
Mas só economizou numa parte do problema.
Agora os bombeiros estão a sofrer a falta de pagamento dos transportes.
Somos um país de pessoas em cargos importantes muito competentes, mas apenas numa parcela ínfima do problema (por exemplo, resolver o problema de uma empresa pública com despedimentos, para aumentar os gastos com a segurança social e os riscos de instabilidade social; resolver o defice de um ano com transferencia de fundos de pensões para agravar o defice do ano seguinte com o pagamento de pensões).
Tem um nome isto, em psicologia: visão de túnel, ou tubular, e estuda-se no capítulo das patologias.
Mas parabens aos bombeiros e às felizes mães.
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