Vivemos desalento.
Recordo o poema de Manuel Alegre em
http://fcsseratostenes.blogspot.pt/2012/04/manuela-alegre-de-nambuangongo-balada.html
E este pequeno excerto de Álvaro de Campos , na fase final da sua vida:
"...as coisas são sensações nossas sem objetividade determinável, e eu, sensação também de mim mesmo, não posso crer que tenha mais realidade que as outras coisas. Sou, como toda a gente, uma ficção do intermezzo falso como as horas que passam e as obras que ficam no rodopio subatómico deste inconcebível universo".
"Inconcebível universo".
Como estas duas palavras, assim juntas, dizem tanto...
Como dizem os médicos, temos de reagir.
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