quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As hospedeiras do Dolce Vita


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Fui hoje almoçar ao Dolce Vita.
Não é nada famosa a sinalização nas estradas para lá e para cá, mas estamos habituados a isso, em Portugal.
Também não serão os melhores os sistemas de orientação e de referenciação no parque de estacionamento e nos acessos ao centro comercial.
Mais uma vez é utilizado o critério da cor, deixando de fora o critério de referenciação por coordenadas.
É a prática do conceito da ileteracia dos portugueses. E o de embasbacá-los com a complexidade e a extensão do jogo da orientação.
Eu diria que mais ileterato é quem monta um mau sistema de orientação do que quem o não entende.
Mas o Dolce Vita tem em conta o conforto dos clientes e terá percebido que a percepção que os clientes tinham da orientação no centro não era boa.
E por isso, o Dolce Vita tem agora espalhadas pelo centro comercial umas simpáticas meninas, em que nelas me agrada especialmente o tachinho na cabeça que me recorda as mulheres na praia de Buarcos e no mercado da Figueira.
A intenção é ajudar os clientes a orientarem-se nos percursos para a saída ou informá-los do caminho para a loja que pretendem.
Seria talvez mais caro substituir os sistemas de informação e de orientação por outros mais bem feitos, que bem pouco devem pagar às raparigas, e assim sempre reforçam a imagem de interesse pelo conforto dos clientes.
Imagino se não deviam as empresas de transporte fazer o mesmo.
Contratar a recibo verde estudantezinhas em tempo parcial a perguntar aos passageiros “Precisa de ajuda para encontrar o caminho para o comboio para Setúbal?”
Ou melhor ainda, colocá-las no palácio de S.Bento, nos passos perdidos, para ajudar os senhores deputados a encontrar o caminho para a saída da crise.
Escusavam as senhoras entrevistadoras da televisão de perguntar aos senhores ex-ministros das Finanças como é que se sai agora da crise depois dos anos em que eles estiveram no governo.
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