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ENUNCIADO DO PROBLEMA:
Seja A uma dada companhia aérea e EA a sua estratégia, sintetizada nas seguintes orientações:
EA1 – maximizar as deslocações de turistas do exterior para o território nacional onde a companhia tem a sede
EA2 – maximizar as deslocações de emigrantes para o exterior
Seja MDA o multiplicador de divisas, contribuindo para o PIB, correspondente à geração de fluxos de capital do exterior para o território nacional
Seja RA o resultado da exploração da companhia A.
Seja B outra companhia aérea, com sede no mesmo país, com a seguinte estratégia EB:
EB1 – maximizar as deslocações de turistas do território nacional para o exterior
EB2 – maximizar as deslocações de imigrantes do exterior para o território nacional
Seja MDB o multiplicador de divisas, contribuindo para o PIB, correspondente à geração de fluxos de capital do exterior para o território nacional
Seja RB o resultado da exploração da companhia B.
As estratégias EA1 atraem divisas directamente para o turismo nacional; as estratégias EA2 geram divisas, indirectamente, através das remessas que os emigrantes enviam dos países onde se estabeleceram. MDA é assim positivo.
As estratégias EB 1 e 2 asseguram, pelo contrário, a exportação de divisas. MDB é, assim, negativo.
Graças à maior dimensão dos fluxos da companhia B relativamente à companhia A, RA é negativo e RB é positivo.
PEDIDO:
Assinale dentre as hipóteses seguintes a estratégia de prosseguimento mais correcta do ponto de vista do PIB nacional:
a) Fecho das companhias A e B
b) Fecho da companhia A e privatização da companhia B
c) Fecho da companhia B e fusão da companhia A com uma companhia de outro país cujas estratégias se assemelham a EB
d) Fecho da companhia B e fusão da companhia A com uma companhia de outro país cujas estratégias se assemelham a EA
Toda e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência e não poderá ser utilizada como juízo de menos valor das capacidades gestionárias, seja de quem for e seja em que circunstância for.
Este problema é dedicado aos pilotos da TAP envolvidos na polémica da conversa no Facebook que não agradou à administração.
A dedicatória não é motivada por concordância com qualquer argumentação daquela conversa, mas apenas pelo reconhecimento do direito à expressão de opiniões que, embora me parecendo incorrectas, merecem ser expostas, se correspondem ao pensamento não constrangido dos seus autores (já Voltaire o dizia).
E também, votos de que o curso de ética promovido pela TAP corra bem, em ambiente aberto de discussão não constrangida.
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