sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Da arte de convencer o próximo – Solução do enigma

Não é bonito apresentar o enigma e não mostrar a solução.
De modo, que se não tiverem paciência para resolver o enigma, podem ver a solução clicando em (Ctrl+clique ou copy-paste na janela de endereços Internet):

http://cid-95ca2795d8cd20fd.skydrive.live.com/browse.aspx/Blogue%5E_1?uc=1

Façam o favor de clicar depois em:
- “enigma 1 solucao”
- gráfico “transferir”
- open
De vez em quando, uma pequena coisa torna-se muito importante, como achava Pascal quando dizia: "se não fosse um pequeno grão de areia na uretra de Cromwell, talvez a Inglaterra fosse uma república".
Como se vê por este enigma, quem quiser enganar o próximo, basta ocultar-lhe uma pequena diferença e derrubar toda uma teoria como a geometria euclideana.
Felizmente não é possível enganar toda a gente todo o tempo.
Isto coloca um problema interessante a quem tem de desenvolver atividades técnicas sem ser matemático puro ou físico teórico.
Que é o das escolhas acertadas das aproximações e daquilo que se pode desprezar para elaborar um estudo que possa ser útil à comunidade.
Por outras palavras, quando um decisor ou um consultor de decisores fazem o discurso de que primeiro é necessário fazer o diagnóstico e avaliar a dimensão do problema e só depois poder estudar e propor soluções, objectivamente o que está a fazer é a atrasar as soluções.
Tudo isto a propósito dos triângulos.
Lá estou eu a concluir que os problemas são para ser resolvidos por pessoal que já não põe em causa a geometria euclideana (dentro do seu domínio de aplicação ante relativista, perdoe-se-me a redundancia), que a conhece, e que sabe o que pode desprezar e o que não deve desprezar.
Mas para isso, é preciso estar dentro das questões.
É difícil perceber por quem só toca de ouvido…

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