sexta-feira, 8 de abril de 2011
Sinfonia dos Salmos de Stravinsky, agora que tanto nos ajudam
Não desistam se não gostarem desta musica à primeira audição.
Insistam, deve insistir-se sempre.
Verão que é muito bonita.
E o texto é muito atual, agora que as entidades detentoras do poder na Europa nos dizem como é que nos devemos organizar, na perspetiva que não considera o coeficiente de Gini e assim transfere o esforço da recuperação, de modo regressivamente mais penoso, para quem menos poder tem.
A literatura religiosa é rica na expressão dos sentimentos que estas situações suscitam, por isso se dizia no tempo dos romanos que a religião cristã era a religião dos pobres.
Eis o primeiro salmo da sinfonia de Stravinsky.
Não transcrevo o segundo e o terceiro; parecem-me ilusórias as manifestações de agradecimento e de esperança em entidades exteriores destes dois salmos, pouco apropriadas ao momento, salvo melhor opinião.
Exaudi orationem meam, Domine Escuta a minha oração, Senhor
et deprecationem meam. e ouve as minhas suplicas.
Auribus percipe lacrimas meas. Dá ouvidos às minhas lágrimas.
Ne sileas, ne sileas. Não fiques calado e quieto.
Quoniam advena ego sum Já que eu sou para ti
apud te et peregrinus, um estranho e um passante,
sicut omnes patres mei. assim como os meus pais o foram.
Remitte mihi, ut refrigerer Poupa-me e deixa-me recuperar
priusquam abeam et amplius non ero. antes que eu desapareça e já não exista.
Salmo 38, 13 - 14
Etiquetas:
ajuda externa,
coeficiente de Gini,
sinfonia dos salmos,
Stravinsky
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