Mais uma vez, a comunidade de metros está de luto por causa de um atentado.
12 pessoas mortas com a explosão de uma bomba deixada sob um banco da estação mais utilizada, acionada, possivelmente por telemóvel, quando os passageiros saíam da composição.
Independentemente da necessidade de democratização do regime político da Bielorussia, e da injustiça das sanções económicas que prejudicam a população, choca ver morrer inocentes, choca não haver certezas sobre como evitar isto; de modo que, para alem de mostrar a nossa solidariedade, apenas podemos pedir a quem trabalha em metropolitanos que não abrande os procedimentos de vigilancia, nomeadamente de embrulhos ou malas abandonados. E que, apesar de antipáticas, as camaras de televisão continuem a funcionar.
Perante a enormidade do crime, não me choca que se instalem detetores de metais até nos nossos canais de acesso. Com fundos comunitários dum plano europeu de segurança, evidentemente.
O metro de Minsk abriu em 1984 e tem 30 km de extnsão em duas linhas. Para uma cidade de mais de 1 milhão de habitantes, transporta cerca de 240 milhões de passageiros por ano. De assinalar uma tragédia em 1999 na estação que servia um festival de rock. Morreram 53 pessoas nos tuneis de acesso em fuga a uma temporal subito, devido ao pavimento molhado e à pouca largura dos tuneis. Mais um motivo para não criticarem quem continua a usar no metro de Lisboa a velha fórmula de 60cm de largura por cada 100 pessoas a evacuar.
http://en.wikipedia.org/wiki/Minsk_Metro
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