quarta-feira, 11 de julho de 2012
A crise vista da praia
É possivel que as cidadãs e cidadãos que passavam férias no estrangeiro se tenham transferido em parte para as praias do Algarve, compensando quem deixou de vir.
O gerente do bar, que o tem aberto todo o ano, exceto dezembro, acha que a afluencia não diminuiu, mas quem está poupa muito mais.
As receitas do bar e restaurante diminuiram, e quem costumava alugar os apartamentos do dito gerente tanto lhe pediram, que alugou por menos.
É a sabedoria das multidões a ajustar a procura à sua capacidade.
Nem toda essa procura se reflitirá no IVA (quem passa fatura do aluguer de um apartamento?), mas isso não é com admissões de inspetores zelosos de cobrança fiscal que se resolve.
É com uma ligação mais franca, mais amigável, como se diz em informática, entre a população e os serviços oficiais.
Pena, os ditos serviços oficiais não perceberem isso, que num país onde as estatísticas se fazem com dados pouco fiáveis de pouco valem campanhas para pedir faturas e ameaças para quem não pague o IVA.
Aumentaria a receita, se os ditos serviços oficiais percebessem isso, se não estivessem polarizados pelos grandes hoteleiros do meio.
Salvo melhor opinião, claro.
Etiquetas:
procura,
receita fiscal do turismo
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