O critério será talvez rebuscado, mas a exposição é uma maravilha de se ver.
Incluo alguns exemplos, do que mais me interessou:
O enlevo de Europa, de Nikias Skapinakis, ou pensarmos se estar na Europa traz sacrificios, mas se não traz tambem, ou deveria trazer, beneficios, organizados segundo a escala da Declaração universal dos direitos humanos
Noruega, uma sociedade com que deveriamos colaborar mais. Pararmos um pouco para os compreender e o que podemos aprender com eles. Quadro de Carl Nielsen, paisagem com fiord.
A chalupa, quadro de Amadeu Souza Cardoso; os perigos para quem anda no mar
A burguesia de vida desafogada da Lisboa de 1913 já conhecia os encantos da Praia das Maçãs. Quadro de José Malhoa
Este quadro de Philip Sadee, holandês do século XIX, mostra as condições de trabalho de pescadores e peixeiras
e o quinhão dos pobres, ou a condição dos pobres, do mesmo autor
Voltando à burguesia, um quadro de 1911 de António Carneiro, no norte de Portugal, Contemplação
ou outra representante da burguesia endinheirada em 1906, figura de branco em Biarritz, quadro de Joaquim Sorolla y Bastida
Novamente no campo do trabalho duro, apanhador de bivalves, quadro de Jan Toorop, holandês-indonésio do fim do século XIX
e o apanhador de sargaço (rico em carbono, como antigamente já se sabia do valor energético das coisas; como os combustíveis fósseis baratos fizeram esquecer isto), quadro de Anton Mauve, também holandês e de finais do século XIX
Mas tambem temos a fantasia, e a ilusão dsepreocupadas, com a Venus Anadyomene do francês Ingres
ou a sereia de 1893 de Aristide Sartorio, italiano da belle-époque
Que não nos fazem esquecer a história trágico maritima, na interpretação de Maria Helena Vieira da Silva
e as guerras inuteis e tão lesivas para o desenvolvimento económico de Portugal no século XVII, com as provincias unidas, a Holanda (vicio de combater, quando se deve negociar); quadro de Adam Willaerts de 1608, uma esquadra holandesa da companhia das Indias orientais ao largo da costa ocidental africana; impressionante, o poder de fogo dos galeões (o dinheiro que se gastou em armas...)
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