Nunca devemos desistir de aprender.
Nunca devemos desistir de ensinar.
Por exemplo, multiplicadores, os dos efeitos de uma ação.
Como explicou Christine Lagarde, por cada euro que se cortava nos rendimentos dos cidadãos e cidadãs, o PIB baixava entre 1,6 e 2,1. Imaginem, se cortarem muitos euros aos salários e pensões.
Ou como explicou Rui Rio, por cada euro que a sociedade de reabilitação investiu, vieram os investidores privados e investiram 10 euros.
Ou como explicou Elvira Fortunato, do laboratório de nanotecnologia, eletrónica transparente e transistores de papel, por cada euro investido no laboratório aparecem 5 euros de fundos estrangeiros ou de retorno (a senhora até explicou que o decreto do senhor ministro Vitor Gaspar congelando as despesas enquanto não vinha a autorização ministerial, à boa maneira justicialista, foi responsável pela paragem do laboratório durante uma semana por falta de azoto; quando o dinheiro disponível nem era dinheiro do Estado, tinha sido ganho pelo laboratório).
É verdade que quem não quer aprender com facilidade fecha os olhos ou olha para outro lado, ou diz que vai pensar nisso ou está a trabalhar no problema (como vai a taxa sobre as transações financeiras? e sobre os movimentos do multibanco sem reflexo nos clientes dos bancos? e os certificados de aforro, quando absorvem uma fatia grossa da dívida externa, para "os mercados" não terem tanta procura e com isso baixarem a suas taxas de juro a níveis razoáveis que não os atuais?), ou cria dispersão ou diversão como os "swaps" para esconder a inação no que realmente interessava.
Mas como se disse, deve insistir-se em explicar o que são multiplicadores.
Podem não apreender logo, mas fica no subconsciente, a macerar.
Não desistamos, um euro investido pode ter retorno (será por isso que até já se fala em reativar a obra do tunel do Marão? alguem no excelso ministério percebeu que o mutiplicador tambem funciona na serra do Marão?).
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