terça-feira, 3 de dezembro de 2013

3 de dezembro, dia internacional das pessoas com deficiencia


       DEFICIENTE É AONDE NEM TODOS PODEM IR, PORQUE TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS                                                                                     foto Alvaro Isidoro/Global Imagens no DN



http://www.apd.org.pt/

Este blogue saúda o protesto da APD, Associação portuguesa de deficientes junto da assembleia da Republica, a propósito do orçamento de Estado.
Como antigo funcionário do metropolitano de Lisboa, lamento não ter conseguido vencer a resistencia de sucessivos conselhos de administração que se opuseram de forma mais ou menos velada ao investimento na superação das barreiras arquitetónicas, com   o argumento "caridoso" de que as pessoas com deficiencia corriam maiores riscos em caso de acidente.
Falhei tambem na minha luta contra as burocracias e descoordenações internas que impediram a conclusão dos projetos de alteração das estações, o simples lançamento de concursos para esse efeito ou a submissão de candidaturas a fundos QREN (o que permitiria contestar a velha cassete de que "não há dinheiro").
A interrupção das obras de adaptação das estações Colegio Militar e Baixa para garantir a acessibilidade e instalações sanitárias para pessoas com deficiencia é o melhor exemplo da falta de financiamento através de fundos europeus.
Penso por isso que, em situação de emergencia, deveriam ser reelaborados os projetos das principais estações que ainda  não dispõem de elevadores ou outros meios de acesso à superficie, as de correspondencia, Campo Grande, Entrecampos, Jardim Zoológico , Colégio Militar, Baixa-Chiado, elaborado o projeto de um sistema de informação aos interessados sobre o estado de funcionamento dos meios de acesso e submissão das respetivas candidaturas a fundos QREN (agora Quadro Europeu 2014-2020).
Fazer isso é o mínimo se lermos a carta compromisso com o cliente afixada em todas estações e no portal na net do metro : "... está a ser desenvolvido um programa gradual de implementação de acessibilidades nas estações ainda não preparadas para o efeito"

2 comentários:

  1. Éramos mais felizes nas árvores....

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    1. Penso que não. Talvez possa sentir que sim, que eramos mais felizes nas árvores, mas será um sentimento sem a compreensão dessa felicidade. Até pode ser que a capacidade de ter consciencia de uma dor ou de uma felicidade seja uma aberração da natureza. Mas prefiro assim, termos sido capazes de descer das árvores. Até porque isto é como os "swap", o período de subidas e descidas das taxas de juro ainda não acabou. Está por fazer o balanço final. Vamos ganhar (nós, nós, não, mas umas gerações mais tarde sim).

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