sábado, 21 de dezembro de 2013

O nosso teatro Apolo

Escrevo apenas para relembrar que tambem temos um teatro Apolo. Não o que desapareceu do Martim Moniz, mas o nosso Conservatório de Música.
Em que partes da estuque do teto já cairam, como no caso do teato Apolo de Londres.
A água infiltra-se por falhas do telhado e acumula-se no teto falso.
O gesso dá-se mal com a água e o estuque cai.
Segundo a notíca da BBC, foram cerca de 10 m2 do gesso ornamental do teto que cairam, arrastando tábuas de suporte, luminárias e uma parte do murete do bacão.
Ainda bem que ninguem morreu, mas parece-me inadmissivel que, semelhantemente à maneira portuguesa, pessoas com responsabilidade na área tenham vindo dizer que foi um caso isolado e que a segurança estava garantida em todos os teatros.
Não é, neste caso, um problema estrutural, é um problema de impermeabilização.
A solução implica custos de inspeção e de manutenção.
Que são custos muito fáceis de cortar por quem acha que estes são casos isolados.
detritos do abatimento de parte do teto falso no teatro Apollo de Londres,  foto no site da BBC

No nosso conservatório, o problema é ainda mais grave porque a politica cultural do atual governo é de cortes cegos. Para alem das infiltrações de um telhado degradado, a própria estrutura dos balcões da sala principal ameaça ruína.
Pena, os critérios de hierarquização das prioridades que temos, no nosso país.


PS em 23 de dezembro - um exemplo de queda do estuque de um teto, na igreja de Campolide:
igreja de Campolide


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